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No domingo de manhã, bem cedo, fomos os 5 dar um passeio pela cidade de Ponta Delgada: eu, o maridão, a Diana e as nossas duas cadelas.
Já a caminho de casa vejo um cão enorme a correr a toda a velocidade em direção às minhas cadelas. Como já tinha apanhado um susto uma altura com a minha Cuca, que foi mordida numa orelha, voltei a reviver tudo de novo.
Ao longe e muito calmamente, vinha a dona do cão. Chamava por ele mas sem sucesso. O cão só queria saber das minhas cadelas, que ladravam e tentavam fugir dele, mas as trelas não deixavam. A Diana, com tanto ladrar e rebuliço, começou a chorar com medo.
Mal a senhora chegou perto de nós disse-lhe logo que não podia andar com o cão sem trela, ao que me respondeu "Ele não faz mal a ninguém". Os cães têm instintos, e nunca se sabe quando vão atacar alguém. E a lei diz que na rua os cães têm de andar presos.
Mais à frente encontrámos novamente a senhora, e o cão continuava solto. Tivemos de parar o nosso passeio e eu perguntei à senhora "Não vai prender o seu cão?", ao que ela respondeu "Não!", e virou-me as costas.
Há gente que não sabe que viver em sociedade, não sabe cumprir as leis e não sabe ser civilizado.
Só de rever outra vez essa imagem das minhas cadelas a tentarem fugir a esse cão, a ladrar, ele sempre com a boca aberta, a Diana a chorar, eu a tentar acudir a Diana e a tentar que o cão se afastasse... Enfim, era tão mais simples se o cão estivesse preso