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Chegar ao Porto, acordar de uma bela soneca e reparar toda a gente já saiu menos eu... Ups! 😴😴
Ora aqui vai mais uma peripécia para se rirem um bocadinho:
Estava eu a iniciar a minha viagem de comboio Braga - Porto (S. Bento) quando me deu assim um ataque de sono.
Esperei só pelo revisor, aconcheguei o casaco e encostei-me à janela. Adormeci instantaneamente.
Acordei com o rapaz sentado ao meu lado a dizer: "Menina, chegamos a S. Bento, já pode acordar". E eu, agradeci. Mas ele ainda acrescentou: "Estive quase para a acordar em Campanhã, não sabia se queria sair lá, mas tinha medo que se zangasse comigo por a ter acordado".
Agradeci novamente e até me ri sozinha. A verdade é que se o rapaz não me tivesse acordado em S. Bento acho que o comboio voltava para Braga comigo lá dentro a dormir. Estava tão ferrada!
Quem utiliza os transportes públicos sabe que existem lugares destinados a pessoas com deficiência, mobilidade reduzida, grávidas e pessoas acompanhadas de bebés.
Agora expliquem-me porque é que, estando o comboio vazio, há pessoas que ocupam esses lugares logo à primeira.
Algumas paragens depois o comboio começa a encher e entram alguns idosos. Não seria de bom tom as pessoas que estão a ocupar esses lugares "especiais" estarem atentas a quem entra e ver se precisam de se levantar e ceder o lugar? Muitas vezes têm de ser os outros passageiros a fazer esse gesto...
É tudo uma questão de civismo.
Ora aqui vai uma aventura que vos vai deixar sem fôlego. Pelo menos a mim deixou.
Comboio para apanhar às 8h34. São 8h30 e eu estou parada no trânsito a 250 metros da estação, isto porque um reboque resolveu ficar atravessado no meio da estrada para recolher um carro que tinha tido um acidente. Eu a ver a minha vida a andar para trás.
Disse ao meu marido, que ia a conduzir: “Vou sair aqui e vou a correr até à estação!”. Dito e feito. Acho que não corria tanto desde as aulas de educação física do secundário. Atravessar passadeiras e tentar não derrubar as pessoas que me impediam de correr, enfim, uma correria louca.
Entrei na estação e o relógio marcava 8h35 e eu pensei “Pronto, corri tanto para nada, já perdi o comboio!”. Mas olhei e lá estava ele à minha espera. Nem validei o passe. Fui a correr e entrei. E ele ainda ficou parado uns 2 minutos. E sabem porquê? Porque uma das portas estava encravada e não fechava, pelo que o revisor teve de vir fechá-la e só depois o comboio arrancou.
Até me ri sozinha.
Mas dizem vocês: “Porque não saíste de casa mais cedo?”. Eu até ia sair a horas, mas no momento de sair de casa a Diana diz: “Mamã, cocó!”. E lá fui eu pô-la na sanita. Mas em vez de demorar 2 minutos foram uns 5.
Coisas da maternidade…
Se de manhã as pessoas estão todas cheirosas, à tarde não se pode dizer o mesmo.
Alguém que avise o motorista para deixar as portas do comboio abertas para arejar! 😣
Aquelas pessoas (diga-se jovens) que insistem em ter a música alta nos transportes públicos. Era escusado... 😒
Duas semanas a andar de comboio e sinto-me capaz de criar a rubrica: "Coisas do Comboio", tal é a quantidade de aventuras e peripécias à volta do meu novo meio de transporte.
Não percam as cenas dos próximos episódios 😆