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Parece um título um pouco confuso, mas hoje durante o meu almoço um sem-abrigo aproximou-se da minha mesa e pegou no vinagre que estava em cima da mesa.
Eu disse-lhe várias vezes "Isso é vinagre!", não fosse ele confundir aquilo com vinho (ele já aparentava estar alcoolizado).
Mesmo assim ele pegou no frasco e continuou a andar, a fazer o gesto de quem ia beber aquilo.
No entanto, deve ter-se apercebido do que estava a fazer e voltou para trás. Pousou o frasco junto ao azeite e pediu desculpa...
Quem conhece Ponta Delgada sabe que as ruas aqui no centro da cidade são todas estreitinhas e de sentido único, onde muitas vezes até os peões têm de se desviar para não levarem com o espelho retrovisor nos braços.
Ontem, numa dessas ruas, o trânsito estava completamente parado e a fila já começava a aumentar consideravelmente. Não conseguia perceber o que se passava, até que vejo alguns condutores que estavam à minha frente a sair do carro e a ajudarem a empurrar um carro que não pegava.
Como a condutora desse carro avariado não conseguia colocar o carro em cima do passeio para desimpedir a estrada, vários condutores deram uma mãozinha.
Mesmo não tendo ajudado porque não conseguia perceber o que se passava (e também estando grávida não é muito aconselhável andar a empurrar carros) adorei ver todo o espírito de entreajuda que ainda existe na sociedade
Uma coisa que podemos (e devemos!) saber e que muitas vezes desconhecemos: as nossas responsabilidades de crédito.
Trocando por miúdos: querem saber quantos créditos têm, se estão a ser pagos com regularidade, se estão em incumprimento, em que bancos têm créditos (frigoríficos comprados na Worten/Rádio Popular também contam), quais os montantes, se são avalistas/fiadores de alguém, quando tempo falta para acabar de pagar, etc?
É fácil e está cada vez mais acessível.
Pode ser pessoalmente ou no site do Banco de Portugal. No site basta aceder com o NIF e com a senha de acesso às Finanças (a que usamos para o IRS) e já está, simples e prático!
Acedam a este link: Banco de Portugal.
Estar numa esplanada a tomar o meu cafezinho e a aproveitar o solinho bom desta ilha, mas ter atrás de mim um grupo de 3 pessoas que fazem questão que toda a gente saiba das suas conversas... "O meu filho nunca viu o Luís como meu namorado", "Nunca nos viu de mão dada", "O meu filho mete conversa com toda a gente" ...
Acho que vou dar uma volta...
... ver (e ouvir!) patrões e resmungarem com os seus funcionários em frente aos clientes!
Assisti hoje a mais uma cena destas, no café onde fui almoçar. A esplanada estava cheia e a rapariga andava de um lado para o outro, entrando e saindo sempre atarefada. E o patrão começou a mandar vir com ela para ela se organizar melhor, para não demorar no atendimento das mesas, etc, etc, etc.
Só tenho a dizer: era escusado os clientes assistirem a estes atritos...